Já tardava a crónica sobre a peripécias na Idanha!!!
Mesmo na Primavera às vezes as fontes secam e tem de se esperar que chova!
Como já choveu... vamos para a Beira Baixa!
Não, a foto não é uma cópia daqueles postais ilustrados que nos mostram um lugar num país distante e que nos faz pensar “Um dia tenho de ir aqui!”.
Pois esta foi tirada de manhãzinha cedo antes de chegar ao Parque de Campismo de Idanha-a-nova, Beira Baixa, Portugal!
E foi assim o fim de semana todo! Mas comecemos pelo princípio.
Penha Garcia
Uma terra tão pequenina e com tanta beleza e tanta história e histórias!
Histórias que começaram à 480 milhões de anos, com uns bichinhos que andavam dentro das rochas, que na altura ainda não eram rochas, e aí deixaram os seus rastos (os icnofósseis). Alguns acabaram mesmo por ficar lá (os fósseis)!
Mais recentemente as histórias foram outras... Histórias duma terra isolada e pobre que preservou as tradições de que Catarina Chitas foi um dos expoentes máximos.
Mas hoje em dia os tempos são outros e as atracções também.
Aproveitando as fragas do Ponsul encontramos muitas vias de escalada muito utilizadas pelos amantes da modalidade!
E, claro, um pequeno percurso pedestre usado por um grupo (des)organizado como aperitivo para as “fartas” caminhadas que se seguiram!
Monsanto e Idanha-a-velha
A aldeia mais portuguesa de Portugal foi o ponto de partida da grande caminhada do fim de semana.
Qualquer coisa como 18 Km que meteram medo a muita gente, mas que ninguém se arrependeu de ter feito, apesar de algumas mazelas (faltaram ao aquecimento!)
Após uma breve paragem para repor as energias, chegamos a Idanha-a-velha a precisar de refrescar as ideias!
A Sé Catedral foi particularmente apreciada, não sei se pela beleza, pela frescura do seu interior ou pelo discurso do guarda de serviço!
Com Monsanto já bem longe, mais uma vez pusemos as botas ao caminho que ainda faltava muito que andar!
Abutres
Como as forças já não eram as mesmas no Domingo, apesar da vontade, foi com alguma dificuldade que fomos para Salvaterra do Extremo à procura dos abutres (ou grifos).
E fomos encontrá-los na fronteira com Espanha numa zona do Parque Natural do Tejo Internacional depois de, finalmente, nos termos enganado no trajecto.
Por pouco não conseguíamos enganar-nos. Seria uma falha na reputação Domingueira!